A BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA
por Reinaldo Mariano de Brito Jr- britojr@gmail.com

Por que há tão poucas informações na história sobre estas duas civilizações, se foram tão importantes para a humanidade? Vou tentar colaborar com a comunidade colocando esclarecimentos que consegui através de livros antigos e que, levando em consideração meu limitado saber sobre este assunto, acho que responde em parte esta questão, que para mim é muito intrigante.

Vou começar citando um trecho do livro Síntese da Doutrina Secreta de Helena Petrovna Blavatsky por Cordélia Alvarenga de Figueiredo (Ed. Pensamento):
Palavras da própria Madame Blavatsky:
" Se Diocleciano não tivesse queimado as obras esotéricas dos egípcios, em 296 d.C., juntamente com seus livros de Alquimia: César, 700.000 rolos em Alexandria: Isauro, 300.000 em Constantinopla (séc. VIII), o mundo saberia hoje mais da Atlântida do que sabe até agora."
Fiz um resumo de dados importantes sobre a Biblioteca de Alexandria que consta no livro "Os livros Malditos" de Jacques Bergier - Edição de 1980 (Ed. Hemus) e que passarei a postar a seguir.

Peço a paciência dos amigos da comunidade pois vou colocar os dados aos poucos. Mas pretendo fazê-lo da melhor forma que eu puder e com a intenção de colaborar. Toda informação que venha a acrescentar dados ou fazer correções caso eu erre , são muito bem-vindas.
A biblioteca de Alexandria compreendia dez grandes salas e quartos separados para os consultantes. Discute-se ainda a data de sua fundação e o nome de seu fundador, mas o verdadeiro fundador, no sentido de organizador e criador da biblioteca, e não simplesmente do rei que reinava ao tempo de seu surgimento, parece ter sido um personagem de nome Demétrius de Phalère. Desde o começo ele agrupou setecentos mil livros e continuou aumentando sempre esse número. Os livros eram comprados às expensas do rei.
Consta então que em 297 a.C. o faraó Ptolomeu persuadiu Demétrius a instalar-se em Alexandria. Fundou então a biblioteca.

Depois disso, uma sucessão de bibliotecários, através dos séculos, aumentou a biblioteca, aí acumulando pergaminhos, papiros, gravuras e mesmo LIVROS IMPRESSOS. se formos crer em certas tradições.
A biblioteca continha portanto documentos inestimáveis. Colecionou, igualmente, documentos dos inimigos, notadamente de Roma.

O QUE É CERTO É QUE JÁ NA ÉPOCA DE JÚLIO CÉSAR A BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA TINHA A REPUTAÇÃO CORRENTE DE GUARDAR LIVROS SECRETOS QUE DAVAM PODER PRATICAMENTE ILIMITADO.

Quando Júlio César chegou a Alexandria a biblioteca tinha pelo menos setecentos mil manuscritos. Quais? E por que se começou a temer alguns deles?
Havia lá livros em grego. Evidentemente tesouros: toda essa parte que nos falta da literatura grega clássica. Havia as obras de Bérose, secerdote babilônico refugiado na Grécia, que escreveu um relato sobre encontro com extraterrestres!
Encontrava-se também em Alexandria a obra completa de Manethon. Este sacerdote e historiador egípcio, contemporâneo de Ptolomeu I e II, conhecera todos os segredos do Egito. Ele lia os hieróglifos e tinha contato com os últimos sacerdotes egípcios. Teria ele mesmo escrito oito livros, e reuniu quarenta rolos de pergaminho, em Alexandria, que continham todos os segredos egípcios e provavelmente o Livro de Toth (precisaria de um tópico para falar sobre esse misterioso livro). 24 Mar (22 horas atrás)

...Se tal coleção tivesse sido conservada, saberíamos, quem sabe, tudo o que seria preciso saber sobre os segredos do Egito. Foi exatamente isto que se quis impedir. (Mais à frente o autor esclarece o porquê).
A biblioteca de Alexandria continha igualmente obras de um historiador fenício, Mochus, ao qual se atribui a INVENÇÃO DA TEORIA ATÔMICA.
Ela continha, ainda, manuscritos indianos extraordinariamente raros e preciosos. De todos esses manuscritos não resta nenhum traço.

Conhecemos o número total dos rolos quando a destruição ( da biblioteca) começou: quinhentos e trinta e dois mil e oitocentos. Sabemos que existia uma seção que se poderia batizar de "Ciências Matemáticas" e outra de "Ciências Naturais". Um catálogo geral igualmente existia. Também este foi destruído.
Foi César quem inaugurou essas destruições. Levou um certo número de livros, queimou uma parte e guardou o resto. Uma incerteza persiste ainda em nossos dias sobre esse episódio, e 2000 anos depois de sua morte, Júlio César tem partidários e adversários. Seus partidários dizem que não foi ele quem mandou queimar os livros, que foram queimados num dos depósitos do cais do porto de Alexandria, mas não pelos Romanos.
Parece certo, em todo caso, que tal destruição não foi total. Acredita-se , no entanto que César se apoderou de certos livros que lhe pareciam interessantes.

A maior parte dos especialistas em história egípcia pensa que o edifício da biblioteca deveria ser de grandes dimensões para conter setecentos mil volumes, salas de trabalho, gabinetes particulares, e que um monumento de tal importância não pôde ser totalmente destruído por um princípio de incêndio. É certo porém, que uma quantidade de livros considerados particularmente perigosos desapareceu.
A ofensiva seguinte, a mais séria contra a livraria, parece ter sido feita pela imperatriz Zenóbia. Ainda desta vez a destruição não foi total, mas livros importantes desapareceram. Conhecemos a razão da ofensiva que lançou depois dela o Imperador Diocleciano (284-305 d.C.). Documentos contemporâneos estão de acordo a respeito.

DIOCLECIANO QUIS DESTRUIR TODAS AS OBRAS QUE DAVAM OS SEGREDOS DE FABRICAÇÃO DO OURO E DA PRATA. ISTO É, TODAS AS OBRAS DE ALQUIMIA. Pois ele pensava que se os egípcios pudessem fabricar à vontade o ouro e a prata, obteriam assim meios para levantar um exército e combater o império.
A tomada de Alexandria foi seguida de pilhagens sucessivas que visavam acabar com os manuscritos de alquimia. E todos os manuscritos encontrados foram destruídos. Eles continham, ao que parece, as chaves essenciais da alquimia que nos faltam para a compreensão desta ciência.
A Lenda conta que alguns dentre eles eram obras de Pitágoras, de Salomão ou do próprio Hermes. É evidente que isso deve ser tomado com relativa confiança.

Seja como for, documentos que davam a chave da alquimia estão perdidos para sempre: Mas a biblioteca continuou. Apesar de todas as destruições que sofreu, ela continuou sua obra até que os árabes a destruíssem completamente.

SE DOCUMENTOS SOBREVIVERAM A ESSES AUTOS-DE-FÉ, FORAM CUIDADOSAMENTE GUARDADOS DESDE 646 D.C. E NÃO MAIS REAPARECERAM. E SE CERTOS GRUPOS SECRETOS POSSUEM ATUALMENTE MANUSCRITOS PROVENIENTES DE ALEXANDRIA, DISSIMULAM ISTO MUITO BEM.
O MAIS IMPORTANTE É QUE O AUTOR CITA QUE DENTRE ESTES DOCUMENTOS HAVIAM LIVROS SECRETOS QUE DIZEM RESPEITO ÀS CIVILIZAÇÕES DESAPARECIDAS ( ATLÃNTIDA E LEMÚRIA).E PELO QUE CONCLUÍMOS:SEUS CONHECIMENTOS.
DENTRE ESTE DOCUMENTOS, ERAM PARTICULARMENTE VISADOS E DEVERIAM SER DESTRUÍDOS, NO ORIGINAL E NAS CÓPIAS, DEPOIS OS RESUMOS: AQUELES QUE DESCREVIAM A CIVILIZAÇÃO QUE PRECEDEU O EGITO CONHECIDO.(ATLÂNTIDA).

No decorrer do livro o autor defende a tese de que esses documentos mostravam um saber muito avançado (inclusive de magia) e os poderosos da época acreditavam que se isso fosse passado para o povo poderiam acontecer muitos problemas para a humanidade. Conforme consta neste livro, que já citei no início do tópico :

Os membros de várias escolas esotéricas cujo centro se acha além dos Himalaias, e cujas ramificações se encontram na China, Japão, Índia e Tibete, como na América do Sul, afirmam possuir a soma total de todas as obras sagradas e filosóficas manuscritas e impressas que se escreveram em quaisquer línguas ou caracteres desde o começo da arte de escrever.Afirmam que desde a destruição da Biblioteca de Alexandria todas as obras que por seu caráter conduzissem ao profano à descoberta final e à compreensão de alguns dos Mistério da ciência secreta foram procurados com diligência graças aos esforços combinados dos membros dessas Fraternidades. Essas obras , uma vez encontradas, foram destruídas, exceto três exemplares de cada uma, que eram ciosamente guardados em locais secretos. A Autora diz ainda que há textos da Ciência sagrada que foram tirados de circulação e ocultados, porque representam um perigo para as multidões ignorantes e não preparadas, arriscando mesmo a existência do globo se indevidamente utilizados.
Dentre estes Livros Secretos constam as ESTÃNCIAS DE DZYAN. É um livro completamente desconhecido dos filósofos modernos e não figura nas bibliotecas européias. Esta obra, escrita em folhas de palma, tratadas por um processo desconhecido que impermeabilizou as folhas à ação da água e do fogo, é de uma antiguidade que não se pode calcular.
Helena Blavatsky teve acesso a este livro raro através dos monges tibetanos e a Doutrina Secreta foi escrita baseada nele. Ele contém muitos conhecimentos (é citado como o pai dos livros por alguns), inclusive os segredos do Universo, das Ciências e Das Civilizações Anteriores à nossa.

(Uma curiosidade: A Doutrina Secreta era livro de cabeceira de Albert Einstein).

Por: Cleonice Alves Pereira
Retirado da Comunidade Atlântida e Lemúria

Junior
28/03/07