SOL777 - EGRÉGORA 3
por Reinaldo Mariano de Brito - reisol777@yahoo.com.br

Pelo Irmão Monte Cristo - um Servidor Incógnito

A utilização do termo egrégora pode gerar, aos pesquisadores, diferentes compreensões. Mas, afinal, o que exatamente significa egrégora?

Algumas definições são bastante enfáticas: "Palavra que se tornou popular entre os espiritualistas, significa a aura de um local onde há reuniões de grupo e também a aura de um grupo de trabalho".

Outras definições são mais exóticas: "Egrégoras são entidades autônomas, semelhantes a uma classe de "devas" que se formam pela persistência e a intensidade das correntes mentais realizadas nos centros verdadeiramente espiritualistas; pois, nos falsos, tais criações psicomentais se transformam em autênticos monstros que passam a perseguir seus próprios criadores, bem como os freqüentadores desses centros".

Finalmente, temos uma definição um pouco mais clássica: "Egrégora provém do grego egrégoroi e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade. A egrégora acumula a energia de várias freqüências. Assim, quanto mais poderoso for o indivíduo, mais força estará emprestando à egrégora para que ela se incorpore às dos demais".

Na média temos que: “egrégora é a somatória de energias mentais criadas por grupos ou agrupamentos, que se concentram em virtude da força vibratória gerada ser harmônica”. Se considerarmos esta como sendo uma definição mais ou menos válida, podemos tecer algumas conclusões.

Se a Egrégora é a somatória de energias não há limites para que nível de freqüência seja a sua fonte criadora. Assim, podem existir, em potencialidade, egrégoras com freqüências elevadas e egrégoras com freqüências vibratórias menos elevadas ou se preferirem "negativas".

A existência de diferentes freqüências reforça a antiga lei da dualidade entre o positivo e o negativo ou ainda, entre o claro e o escuro e o bem e o mal, embora esta última definição careça de uma análise mais profunda.

Se for, então, verdadeiro que a somatória de forças vibratórias ressonantes se somam no éter, é provável que esta força criada seja capaz de prover seus geradores de potencialidades. Esta hipótese se confirma pela manifestação material do que pode se chamar de energia construtiva (ou destrutiva) dos diversos grupos religiosos, esotéricos ou metafísicos.

Quer me parecer que o mais correto seria considerarmos a hipótese de que realmente possa existir uma egrégora positiva construtiva, assim como pode haver uma egrégora negativa ou destruidora. Até porque, se existe, como conhecemos, uma árvore da vida cuja existência representa o caminho da queda e da reintegração, em última análise, também devemos considerar que para que esta árvore exista e permaneça ereta são necessárias raízes ou uma outra árvore imersa na escuridão da terra. Em última análise o bem e o mal competem para o equilíbrio das forças. Aliás, “o equilíbrio é o objetivo e não o caminho entre os extremos. ”

Talvez a pergunta mais enfática seja: qual é exatamente a fonte geradora desta energia potencial que anima e mantém uma egrégora? Como fisicamente isso ocorre? Como as energias vibram em ressonância?

A resposta talvez esteja na constância, isto é, na geração uniforme e linear da mesma e única energia. Como isso pode acontecer?

Possa aí estar depositada a tradição do ritual e das cerimônias Templárias das diferentes tradições, inclusive a Martinista. Tal qual um gerador ou dínamo, a permanência do eixo girando sempre nos mesmos sentido, velocidade e harmonia é garantia da geração da energia elétrica que é o seu resultado.

O trabalho templário regular, constante e harmônico somado aos interesses superiores de seus praticantes é a fonte geradora de um nível vibratório elevado, alimentador constante de uma egrégora capaz de gerar paz, evolução espiritual e conhecimento aos que dela usufruem.

Esta tese também responde a uma questão importante. Diz a tradição Martinista que para trabalhar no caminho do equilíbrio não é permitido a "venda", negociação ou pagamento de graus ou conhecimentos, ou seja, num grupo Martinista o dinheiro não pode e não deve ser uma preocupação, muito menos um objetivo. Tais necessidades dentro de um templo prejudicaria a própria energia potencialmente criadora.

Se os Martinista almejam, um dia, virem a ser os Soldados de Nosso Senhor, os Guardiões do Vaso Sagrado ou ainda os Sentinelas do Santo Sepulcro, certamente devem primeiro ser os combatentes fervorosos do bem sobre o mal, das virtudes sobre os vícios, da riqueza espiritual sobre a mediocridade material.

Se isto não é possível em cada segundo de sua vida, uma vez que estamos invariavelmente imersos num mundo globalizado e repleto de necessidades sociais, que o seja pelo menos em espírito, na vontade, em seu templo.

Sempre e sempre para a glória de Yeschouá, o grande Arquiteto do Universo!

Fonte: www.hermanubis.com.br


Muita proteção e luz a todos!!!

Seja um Bom Médium.
Grande abraço,

Médium Espírita e Umbandista SOL777
(21/03/05)