SOL777 - HOLOGRAMAS
por Reinaldo Mariano de Brito - reisol777@yahoo.com.br

Se estiveres familiarizado com o fenômeno conhecido como holograma, sabes que a imagem de um objeto pode ser capturada numa película especial, combinando dois raios de luz laser, um deles refletido a partir do objeto, mas o outro não. Estes dois raios interagem entre si para criar uma imagem especial sobre a película; quando o raio laser volta a passar através dela, uma imagem tridimensional do objeto aparece «flutuando» no nada. No entanto, ao contrário das fotografias, a imagem da película holográfica não se assemelha com a do objeto original; surge como um conjunto de círculos concêntricos, denominados padrões de interferência. Se o raio laser é projetado sobre qualquer fragmento da película, a imagem volta a surgir, ainda que um pouco menos nítida, uma vez que a imagem ocupa a película completa.
Portanto, há aqui dois aspectos distintos a considerar:
1 - A matriz, ou seja, a imagem do objeto impressa na película (o padrão implícito).
2 - A imagem projetada (o padrão explícito).
A analogia do holograma oferece algumas pistas importantes sobre a natureza da realidade e acerca de como podes trabalhar com ela. Assim, também aqui há dois aspectos distintos a considerar:
1 - A realidade quotidiana das tuas experiências (a imagem projetada - o padrão explícito);
2 - A matriz dessa realidade (ou o padrão implícito) que permanece oculto para ti.

Aqui tens a razão pela qual uma partícula subatômica pode estar em toda a parte ao mesmo tempo: a sua matriz está dispersa ao longo de todo o padrão implícito!
Isto contradiz, claramente, a física clássica que descreve o mundo físico como um conjunto de coisas discretas e locais, todas elas interatuando de muitas formas limitadas.
Finalmente, estamos em condições de chegar a uma conclusão importante:
Imagina que a matéria, tal como a conheces, é feita de ondas subatômicas e está organizada de forma a formar padrões de ondas tridimensionais (o padrão implícito). Então, esse milagroso órgão chamado cérebro humano detecta esses padrões projetados e constrói, a partir deles, o que aparenta ser uma realidade objetiva (a imagem projetada - o padrão explícito).
Esta realidade parece-te sólida e real porque... o teu corpo físico também é uma imagem tridimensional projetada!
A realidade não é, por conseguinte, algo objetivo que existe «lá fora», mas sim algo subjetivo «aqui dentro»; além disso, é distinta para cada ser humano. Logo, tudo isto faz com que tu sejas o quê? Serás tu um ‘padrão implícito’ de carne e osso ancorado num mundo sólido? Ou és a imagem difusa de um ‘padrão implícito’ de um holograma, desdobrando-se no meio de um imenso remoinho de padrões maiores?
E qual é o papel da consciência em tudo isto? Será ela a luz que brilha através dos padrões ocultos na película fotográfica? Ou será o próprio padrão?
Bom, pois é ambas as coisas!

A consciência dá forma tanto às matrizes ocultas (o padrão implícito) a partir de outras ainda mais remotas, como à luz que brilha através dessas matrizes para que seja projetado o que os teus sentidos captam.
Todavia, estamos a falar de funções distintas da consciência. A consciência subatômica cria os blocos de construção da matéria, ao passo que outras partes da dela os organiza em padrões ainda mais complexos: as células, os órgãos físicos, as emoções, os pensamentos. E todos estes componentes do teu ser terreno se mantêm conscientes, cada qual à sua maneira. Mais: a tua consciência pessoal interage com todas as outras consciências, pertençam elas aos seres vivos ou aos chamados seres «inanimados».

Sei que tudo isto é suficiente para fazer saltar os fusíveis do corpo mental de qualquer pessoa; mas é importante saberes quão fluida é a realidade, para que sejas capaz de a manejar. Se acreditasses que a tua composição é inalterável, decerto não te autorizarias a mudar. Por exemplo, tu sabes que imensos padrões de comportamento antiquíssimos estão armazenados nas células do teu corpo físico; ora, se as células fossem inalteráveis e a energia desses velhos padrões de comportamento ficasse ali aprisionada, como poderias livrar-te de tal coisa?
E, dado que as células são a projeção de uma matriz oculta (o padrão implícito), o que aconteceria se fosses capaz de reformular essa matriz ou a forma como ela foi projetada?
Ora, tu possuis a ferramenta necessária para fazer isto: a consciência.
Tal como veremos mais à frente, a espécie humana está envolvida na busca da criação de uma realidade, mas tornou-se tão eficiente a criar realidades... que já não se apercebe desse envolvimento!
Cada coisa que experimentas é, não só o resultado direto dos teus esforços para criar uma realidade, mas também da projeção fiel das tuas matrizes internas. Se não te apercebes de «que experimentas o resultado direto dos teus esforços para criar uma realidade» ou de que és «capaz de reformular essa matriz ou a forma como ela foi projetada», continuarás a criar a mesma antiquíssima realidade... o que não é nada divertido!

As tuas emoções e pensamentos provêm da tua matriz interior (o padrão implícito), e o teu quotidiano é a imagem projetada (o padrão explícito). Por conseguinte, as tuas emoções e pensamentos pessoais interagem com as emoções e pensamentos alheios, tal como tu, ao viveres a tua vida, interages com a vida das outras pessoas. No entanto, o que cada um pensa e sente desempenha um papel fundamental naquilo que lhes acontece.
A realidade, tal como a conheces, é projetada a partir de uma gama de matrizes parecidas com hologramas. Embora as matrizes estejam em níveis distintos para poderem ser «removidas» da realidade ordinária, as imagens que elas projetam estão sobrepostas. E se é verdade que as imagens das freqüências mais baixas dessas matrizes parecem ser sólidas (desde o ponto de vista do teu corpo sólido!), também é certo que aquilo a que chamas «espaço» está repleto de imagens das freqüências mais elevadas, evidentemente não «sólidas». E todas coexistem umas com as outras.
Tu mesmo és formado por muitas projeções – a física, a emocional, a mental e a espiritual – a partir de matrizes preparadas por ti mesmo enquanto ESPÍRITO, as quais são, por sua vez, projeções de outras matrizes provenientes de freqüências mais elevadas.
O mais importante de tudo isto é que tu podes conceber e alterar matrizes através da visualização!
A criação da realidade funciona nos dois sentidos:
Se desejas atrair para ti uma determinada situação agradável, podes conceber a matriz dela e, depois, verificar como se projeta no plano físico sob a forma de acontecimentos que podes experimentar; se desejas livrar-te de uma situação desagradável... e lhe resistes em vez de visualizares um «quadro» diferente, estás a cometer um erro triplo: reforças a matriz, fortaleces o mecanismo de projeção e perpetuas a situação indesejada. Bom, e se a coisa chegar à doença, também podes usar a visualização para «reparar» a matriz do órgão afetado e recuperar a saúde!
Assim, a consciência – que está profundamente ancorada na tela da realidade - é o padrão por detrás da realidade objetiva (o padrão implícito), e de cada ocorrência na história do Planeta Terra (o padrão explícito).

****Consulta ao MANUAL PARA A ASCENSÃO - por Seraphis Bay - canalizado por Tony Stubbs (Denver, Colorado, USA).

Muita proteção e luz a todos!!!

Seja um Bom Médium.
Grande abraço

SOL777 - 08/11/04