PERGUNTAS À RAMATIS 1
por Reinaldo Mariano de Brito - reisol777@yahoo.com.br

"Pergunta: Nesse momento difícil que a Terra vive surgem inúmeras mensagens psicografadas, quando uma mesma entidade, através de médiuns diferentes, indica caminhos opostos e assume inúmeras idéias contraditórias, se comparadas. O que está havendo quanto a essa questão?
Ramatis: A época do Apocalipse, a qual se estende por várias décadas, como já foi explicado em outras ocasiões, é por demais confusa no planeta e sujeita a interferências diversas no campo energético. Seres dos umbrais encontram oportunidades para agir de modo implacável e inconseqüente, e a atividade mediúnica é naturalmente um dos alvos. Habitualmente os espíritos das trevas se valem de médiuns ligados a ganhos financeiros, diretos ou indiretos, bem como daqueles que exercitam o trabalho espiritual visando a fama sustentada pela força do ego. Em outros casos são também encontradas verdadeiras "portas abertas" nos médiuns que se comprometem a psicografar obedecendo a condições estabelecidas por interesses telúricos, de diversas ordens, sem qualquer anuência dos espíritos de luz, que descartam esse tipo de pressão. Tais deficiências deixam grandes passagens abertas e disso se aproveitam as entidades que visam promover o caos, enviando nas mensagens orientações conflitantes e carregadas de embustes. Isso faz com que irmãos encarnados, que vão ler as psicografias, fiquem confusos deixando de acreditar no que lêem por desconfiarem de qualquer origem, e até percam a fé, abandonando a presença em locais de trabalho espiritual.

Pergunta: Mas ocorrem esses tipos de pressão para que o médium psicografe?
Ramatis: Muitos médiuns se acham com o dever de apresentar psicografias, desconhecendo o foco primordial que envolve a tarefa. Não existem pressões da espiritualidade de luz por meio de interferências sobre o livre-arbítrio, porém aquelas que partem de cobranças de encarnados interessados em ganhos diversos, de entidades zombeteiras, ou da consciência equivocada do próprio médium. Muitos querem dar à psicografia um enfoque novelista, como se o médium precisasse obrigatoriamente dar continuidade a capítulos plenos de novidades e de sensações. Então a responsabilidade cabe mais uma vez ditar os passos a seguir: a psicografia deve ser trabalhada se foi uma opção do próprio médium antes de encarnar, fazendo parte do seu carma, e não para atender condições ou prazos estabelecidos por interesses extra-espirituais, que visem fama, sensacionalismo e ganhos financeiros próprios ou de terceiros.

Pergunta: Quando existem pressões, o médium pode ser prejudicado?
Ramatis: A espiritualidade não estabelece calendários forçados para o médium como se fossem projetos realizados na Terra nas atividades econômicas ou nas profanas em geral. O médium pode sim ser alertado de várias maneiras sobre os seus compromissos assumidos antes de reencarnar, mas nunca obrigado a realizá-los em prazos estabelecidos, pois caso contrário seria uma verdadeira violência contra o seu livre-arbítrio. Fica por conta do médium, por conseguinte, levar adiante esse compromisso por livre e espontânea vontade, sem se preocupar com datas estabelecidas pelos homens ou atrelar o seu trabalho a metas telúricas. Urge descartar projetos que visem o adorno do ego ou ganhos financeiros dele mesmo ou de outros secundariamente envolvidos. Por isso, dar ao carma espiritual uma conotação telúrica em sua essência, prejudica sobremaneira a atividade mediúnica, gerando outros carmas para todos os que participam de alguma forma no processo, além de atrair entidades trevosas.

Pergunta: Significa que muitas vezes essas entidades trevosas é que enviam as mensagens confusas?
Ramatis: Muitas vezes sim, mas é preciso cuidado com tal afirmação, que não pode ser adequada a qualquer caso. Quando uma entidade ainda em estágio inferior aproveita as brechas existentes é porque o próprio médium está permitindo que isso ocorra, por força de suas atitudes desprovidas de valor moral ou de falta de conhecimento sobre o assunto por falta de estudo, as quais acabam por afastar os espíritos de luz que poderiam aconselhá-lo. Em certas ocasiões os espíritos trevosos podem realmente enviar mensagens como se fossem seres de elevada posição astral, com palavras singelas, doces e profícuas, porém carregadas nas entrelinhas de orientações negativas. Mas, nem sempre tal situação ocorre. O médium quando cercado dessas más companhias fica praticamente à mercê dele mesmo, sem defesa espiritual, e vai buscar idéias em sua própria mente, acreditando que as recebe de espíritos iluminados. Ele escreve o que seus desejos determinam e, automaticamente, torna-se escravo desses mesmos desejos, que acabam por se transformar muitas vezes em formas-pensamento energeizadas por espíritos negativos. O raciocínio se amplia de forma lesiva, que nada coaduna com o verdadeiro trabalho espiritual, e sem qualquer vínculo com a realidade do momento planetário, pois apenas atende aos princípios estabelecidos pelo próprio médium e suas vontades.

Pergunta: Mas de qualquer forma entidades obscuras agem sobre o médium, alterando as finalidades de seu trabalho.
Ramatis: Sim, seja enganando-o ao assumirem um papel fictício, ao ocuparem o lugar de entidades de luz, ou fortalecendo no médium um círculo vicioso a partir de sua própria mente, em processo similar ao que se conhece na Terra nos casos de loucura patrocinada por obsessores.

Pergunta: E como não se deixar enganar?
Ramatis: Se a vigilância já era algo recomendável em épocas mais amenas do passado recente, deve ser agora redobrada. E o que é vigilância? Ela começa com o empenho de cada um em avaliar continuamente os próprios atos, identificando imperfeições que precisam ser corrigidas. Entender que vigilância é apenas observar os outros que nos cercam material ou espiritualmente, cultiva-se o controverso de não trabalhar a própria reforma íntima, que é a chave da vigilância. Só quando temos a consciência de tentarmos nos entender por meio da meditação, da autocrítica e da humildade, reconhecendo e corrigindo erros que precisam ser transmutados, em luta permanente contra nossas próprias fraquezas, estaremos aptos também a exercer a real vigilância quanto aos atos de terceiros que nos abordam.
No caso da psicografia, ela se tornou um campo fértil, onde nos dias atuais qualquer um se acha disponível para retirar pensamentos do éther ou de registros akáshikos e colocá-los na Terra. A atividade em si se tornou um terreno onde se aplica qualquer tipo de nutriente, adequado ou não, para se obter colheitas de um mesmo produto que se apresenta, em tais situações díspares, com características diferenciadas, que levantam dúvidas e suspeições. Começam então as intrigas e as críticas recíprocas, esquecendo-se do trabalho espiritual, com as entidades de luz sendo alocadas em segundo plano, nas disputas entre os homens que não trazem qualquer benefício para as partes envolvidas. A psicografia passa, assim, a ser vista como um produto como qualquer outro, sujeito a cotações e conceitos determinados pelos "senhores da verdade" que habitam o planeta. Mas que furtivamente estão envolvidos com interesses pessoais ou de instituições com finalidades múltiplas, distantes muitas vezes do que pregam as falanges de luz. Os homens podem se enganar, mas não enganam a espiritualidade.

Continua (2)....

MENSAGENS PSICOGRAFADAS POR HUR-THAN DE SHIDHA
PERGUNTAS À RAMATIS
(outubro-novembro de 2005)


Muita proteção e luz a todos!!!

Seja um Bom Médium.
Grande abraço,

"EU SOU O EU SOU"
Namastê
22/12/05
SOL777