SWAMI VIVEKANANDA 03 - ORAI E VIGIAI !!!
por Reinaldo Mariano de Brito - reisol777@yahoo.com.br

A FRAGILIDADE DO GIGANTE

Os eventos climáticos extremos que nos últimos anos se tornaram mais freqüentes e intensos, são frutos do descaso do homem pela vida. Os seres humanos esqueceram que o planeta Terra não é tão grande quanto pensam. Vou repetir, a exemplo de outros irmãos, que o orbe é um organismo vivo, que quando agredido em determinado local responde, em outro, à agressão sofrida. E o que determinará o vigor dessa resposta é a intensidade do dano inicialmente imposto. Muito já foi comentado sobre isso.

Os atos inconseqüentes há bastante tempo ultrapassaram os limites toleráveis e a Terra está entregue à ganância e à insensibilidade. As florestas, que aglutinam carbono, estão sendo destruídas de maneira abrupta, principalmente por queimadas que fazem esse carbono ser liberado e retornar à atmosfera, acelerando o superaquecimento. E grandes áreas dos oceanos que absorvem tais gases e excessos de poluentes estão morrendo, em franco processo de desertificação, reduzindo drasticamente a população de peixes.

Tudo o que acontece na Terra atualmente deve ser visto também por dois prismas. O primeiro, no que concerne à constituição do planeta pelos engenheiros siderais. Está programado para que no decorrer dos 13 mil anos que formam um ciclo evolutivo, as emissões naturais de gases que provocam o superaquecimento conduzam a uma sucessão de mudanças climáticas e geográficas, preparatórias da chegada do astro intruso. Esse movimento conjunto, do astro com as mudanças que desde agora se verificam, decreta o fim de uma civilização e o início de outra. Significa, portanto, que mesmo que o homem não estivesse sobre a Terra, o planeta estaria sofrendo elevados índices de superaquecimento e visíveis mudanças climáticas.

A segunda questão está relacionada ao que foi explicado no item anterior, porém com a presença do homem no planeta, acelerando o superaquecimento e os desequilíbrios que são decorrentes da agressão contínua à Natureza. Essa ação inconseqüente conduz a sofrimentos que viriam a ocorrer apenas quando o astro intruso estivesse bem mais perto do planeta. Dessa forma, antecipa-se o inevitável, da mesma maneira que um doente terminal ao invés de ser medicado, para ter um restante de vida menos sofrido, é deixado no leito sem os remédios que lhe dariam mais conforto e menos sofrimento.

Grave é que a maioria dos homens pensa através de uma mente pequena, que julga o planeta como um gigante intocável. Se a consciência fosse desperta, principalmente a consciência cósmica, a visão seria outra, e perceberiam que a Terra é um corpo extremamente fragilizado pelos maus tratos que sofre. E quanto mais agredida a Natureza, quanto mais guerras, mais complicada a situação, maior o caos. O magnetismo do orbe está sofrendo severo declínio, o que faz com que em níveis imperceptíveis aos olhos humanos e aos instrumentos disponíveis, a capacidade de equilíbrio do planeta frente aos demais corpos celestes decaia. O astro intruso se aproxima, bem como asteróides e outros meteoros ligados a ele, porém a Terra também vai aos poucos se aproximando deles, atraída por forças magnéticas mais fortes. Tal qual um barco que sutilmente vai ficando à deriva no oceano. Isso provoca modificações nos sinais de espaço-tempo.

Entretanto, mesmo nesse quadro, de nada adianta a omissão por parte dos homens. O doente terminal carece de atenção porque os cuidados devidos não lhe são ministrados e a dor e o sofrimento aumentam. Quase que a totalidade da população não se comove com o que acontece no planeta, desde que esses acontecimentos sejam longe de onde estão. Ainda não foi percebido que cada guerra, cada agressão à Natureza e cada catástrofe estão muito perto de qualquer habitante do orbe.

Se a questão for analisada com mais acuidade, ainda perceberão outros fatos relevantes: os mesmos que patrocinam as guerras, que estão envolvidos com o crime e a corrupção e com os assassinatos em massa, são também aqueles que mais agridem a Natureza e impedem uma ação maior e eficiente para evitar que os desequilíbrios climáticos se acentuem. Porque não há o compromisso com a vida, com o semelhante, com o meio-ambiente e, principalmente, com Deus, que é tratado como mera figura de retórica.

Por essas razões as falanges espirituais negativas encontram um ambiente propício no planeta. Elas se valem do medo que os seres humanos têm de encararem a realidade sem procurarem saber como podem trabalhar para melhorá-la. É mais fácil se esconder sob a capa do medo e da isenção omissa, e disso os nossos irmãos de esferas inferiores se aproveitam, porque eles são inteligentes e estudam exaustivamente as práticas do mal. Pois as pessoas preferem ouvir fantasias que lhes agradem, desatentas ao que ocorre no planeta, continuando a viver em seus infernos particulares, queixando-se e sentindo-se injustiçadas. Habituaram-se a alimentar ilusões, que encobrem a dura realidade, de que precisam reagir ao ócio espiritual e lutarem contra as próprias imperfeições, derrotando os caprichos do ego e não dando ouvidos ao som dos encantadores de serpentes dos umbrais.

Embora ainda não tenham observado, apesar de toda a violência que impera, o momento que o planeta vive tem um aspecto sublime: aquele que toca a consciência dos homens e a desperta para a realidade da evolução que não pode ser adiada. Porque viver de fantasias, tanto criando-as quanto divulgando-as, seja quem as escreve ou quem as publica, é convergir para o que lhes causa tanto medo. E muitas vezes o entendimento disso pode acontecer tarde demais.

Magni, 19 de setembro de 2004

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