A CIÊNCIA DA PROSPERIDADE 1
por Vera Helena Tanze - vhct@uol.com.br

Vivemos tempos difíceis, onde a corrupção, falta de fé, consumismo exagerado, ambição, desonestidade, violência, e decadência do sistema financeiro nos levam a pensar: que todas as teorias sobre prosperidade, como alcançar aquilo que desejamos ou precisamos, o emprego, bens materiais, o amor verdadeiro, as condições físicas ideais, etc, acabam frustradas.

O que acontece? Seguimos todas as propostas feitas por elas e nada acontece...por que? Os mais entendidos desse assunto nos dizem que “não sabemos pedir”!

Nesse momento de transição, as hierarquias impulsionam nossa vontade, e tudo acontece de forma muito acelerada. Portanto, devemos ter cuidado com o que desejamos, com o que pedimos!

Temos que estar preparados para aquilo que tencionamos fazer.

Consultar nosso coração e sentir qual é o real e verdadeiro caminho, se estamos na direção certa, qual é nosso objetivo pois, num piscar de olhos, já estaremos diante do que pedimos.

É pela aceleração que criamos condições para uma maior sintonia com a Luz. Tudo o que é parado ou lento estagna, não combina vibratoriamente com a Luz, que é aceleração por excelência, mas com pensamentos, e emoções desencontradas e negativas, como podemos nos equilibrar dentro de um movimento acelerado?

Só através da integração da matéria e do espírito podemos alcançar nosso objetivo.

Nos dias atuais, ainda prevalece a divergência entre ciência e religião, entre matéria e espírito, e cada uma define as coisas sob seu ponto de vista exclusivo.

Seria preciso alguma coisa para preencher o vazio que as separa, um traço de união que as aproxime; esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o mundo espiritual e suas relações com o mundo corporal, leis tão imutáveis como as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres.

Essas relações, uma vez constatadas pela experiência, abrem esse caminho: a fé se dirige à razão e, a razão não encontrando nada de ilógico na fé, vence o materialismo.

Isso dá condições para o homem de sair desse círculo vicioso de sofrimentos e necessidades e da sintonia mental com o perigo, com a negatividade e com os estados emocionais negativos, que só lhe trazem desequilíbrio.

Viver positivamente e ser próspero neste mundo, realmente não é fácil. Mas a mestria está aí, e o que isso significa?

Significa não padecer com as condições criadas por outras pessoas, com as que nós mesmos criamos, entrar cada vez menos na negatividade, não se identificar com o mal projetado pelo insconsciente coletivo e, finalmente, apartar-se das densas vibrações desse mundo, que é sair da consciência de massa, pensar diferente da maioria.

Aquilo que todos nós buscamos é a felicidade, contudo, mesmo com todos os nossos esforços, estamos tão longe da chave que nos leva a ela.

Quando estivermos muito tensos, preocupados, precisamos nos retirar por alguns instantes, ficar na sintonia de nossa Presença Eu Sou, elevar a Ela nosso pensamento e pedir que governe nossa mente, apazigue as emoções, acalme os pensamentos.

Isso ajuda nos momentos de confusão, desespero ou estados emocionais muito intensos. Essa é a chave simples para a felicidade perfeita.

Mas é necessário também, trabalhar a fonte desses estados emocionais negativos.

Enquanto ainda estivermos sujeitos a essas negatividades, devemos observar que ela encontra repercussão em nós. E nós a alimentamos.

Chegou a época que nós devemos compreender que pensamento e sentimento são as únicas e mais poderosas forças criadoras da vida no Universo. Quando alcançamos suficiente autocontrole de pensamentos e sentimentos, adquirimos a chave que abre a entrada para todas as mais altas esferas acima da nossa.

Nosso querido Mestre Saint Germain nos diz: “Onde está vossa consciência, aí estais, porque Eu Sou está em toda parte, portanto atravessar esse tênue véu que separa vossa consciência externa de seu pleno poder interno é apenas um estado de pensamento e sentimento”.

Devemos compreender que nos tornamos parte de tudo aquilo onde fixamos nossa atenção, e dependendo do grau em que essa atenção é fixada perceberemos a importância de conserva-la afastada.

Nosso dever é manter a atenção livre, para que ela se sujeite ao nosso autocontrole e passe a fixar-se onde desejamos.

Diz Nosso Mestre: “Poucos de vós se dão conta que, ao ter sua atenção atraída para algo destrutivo, permitem-se voltar com freqüência à mesma coisa, e ao mesmo incidente, gravando-o em sua mente e reproduzindo-o várias vezes”.

Esse é o trabalho do homem na Terra, apaziguar-se, apartar-se das condições densas do pensamento e do sentimento e entrar na quietude do seu templo-coração, onde tudo é paz, harmonia, entendimento, compreensão.

Mesmo que as coisas não saiam para vocês como talvez gostariam que fosse, vocês não estarão tão sujeitos a desarmonias.

Essa é a lei.

Por El Morya - Luz da Consciência
nelmorya@terra.com.br